Projeto Piloto de Perdas é realizado pela SAAE Atibaia a fim de combater as perdas e pontuar no Programa município Verde Azul.
O objetivo deste estudo é mostrar um breve histórico do consumo e de todas as perdas físicas, que o bairro do Portão sofreu no período de dois anos (2015 e 2016). Além de apresentar o impacto da redução de perdas físicas na rede de distribuição sob as perdas reais de água através da análise das curvas de consumo em um distrito de medição e controle e mostrar que a correta setorização é o caminho mais razoável para se promover o controle na distribuição de água, bem como o monitoramento on-line é essencial para o monitoramento da distribuição de água.
*As ações de redução e controle de perdas não podem constituir um programa com tempo de duração limitado, mas devem ser incorporadas a um processo contínuo e permanente, passando a fazer parte da cultura da entidade operadora. Considera-se como perda física toda água que é subtraída do sistema e que não é consumida pelo cliente final.
Pode parecer, à primeira vista, que a formatação de um Programa de Controle de Perdas deve requerer bases tecnológicas, ferramentais e logísticas sofisticadas. Esse tipo de pensamento parece pressupor, também, que atividades de controle de perdas dizem respeito apenas às grandes companhias de saneamento. Isso só desestimula a percepção de que o que se propõe é a adequada operação e a manutenção dos sistemas de água, o que vale para grandes, médias e pequenas empresas na prestação de serviços de abastecimento de água à população, independentemente do ferramental utilizado. Imprescindível, nesse contexto, é contar com mão de obra treinada e compromissada, além de materiais qualificados, de forma a garantir a permanência dos resultados, eliminar retrabalhos e evitar desperdícios de recursos. Em vista disso, a melhor forma de avançar nessa melhoria operacional é trabalhar de forma gradual, calibrando os passos e mudando de patamar à medida que as condições técnicas e econômico-financeiras assim o permitirem
Com a implantação do sistema de telemetria conseguimos acompanhar na tela do microcomputador o consumo em tempo real. O sistema possui oportunidade de melhoria com a implantação de alarmes e determinação das faixas mínima e máxima de trabalho.
Este acompanhamento tem sido de grande importância para a produção e operação de rede, no entanto ele necessita evoluir para um Centro de Controle Operacional, tendo uma equipe dedicada para acompanhar este sistema e outros a serem implantados, 24 h/dia.
Em Junho/17 o custo de energia elétrica e produtos químicos por metro cúbico na ETA Portão foi de R$ 0,68/m³. Comparando nosso pico de produção, somado às perdas, com o volume produzido após as ações de combate e redução as perdas, deixamos de perder em média 3.350m³/mês, equivalente a R$ 2.300,00/mês que deixamos de gastar na produção.
O resultado mais significativo foi da redução, onde em 05/2016 registramos o índice de 57,98% de perdas e em 08/2017 o índice de 17,16 %. Uma redução de 40,82 % nas perdas, resultado das ações em campo e do monitoramento on-line dos sistemas de produção e distribuição.
*Fonte: Redução de perdas em sistemas de abastecimento de água (FUNASA)
: Aspectos relevantes do controle de perdas em sistemas públicos de abastecimento de água – Ponto de Vista – Jairro Tordelli Filho
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